terça-feira, 10 de agosto de 2010

[GUTO] Um pouco mais sobre mim...


Sabe... ser você mesmo nunca é fácil. Viver a vida, de qualquer forma, não é fácil pra ninguém nesse mundo, tenho certeza disso, mas acho que tudo se torna pior quando você se identifica como sendo uma pessoa diferente, de uma forma que não dá pra mudar por mais que se tente ou tentem por você.

A pior fase acho que seja a da auto-descoberta e auto-aceitação. É o pior obstáculo pra qualquer um, o qual muitas pessoas levam anos para superar, e talvez nunca superem, enquanto pra outros é fácil e parece vir de berço. Mas sempre há um ponto que se chega, acho que o da passagem da infância pra adolescência, no qual a gente tem certeza de as coisas acontecem de forma diferente pra gente. Enquanto todos começam os namorinhos, a brincar de dar em cima das meninas, a começar a pagar de macho alfa, fingir que tem várias namoradinhas, ficar de agarramento com as meninas da escola...você não liga, não é você, não se encaixa, você não entende, ou todos parecem idiotas demais pra você, ou se rende e participa de forma forçada daquela vivência. Mas de alguma forma a gente sente - Esse não é o meu mundo.

É sobre esse momento da minha vida que eu vou contar hoje.

Sempre me senti exatamente assim. Nunca fui aquele menino que os outros vêem como "viadinho", nunca foi muito foco de zoação contra mim, mas logo na infância com os meus amigos os sinais surgiam. É engraçado porque hoje muitos deles me julgam pelas costas, e o que eu posso fazer é rir, porque sei da nossa infância.

As nossas brincadeiras, desde certa idade, acho que uns 6 anos, tinham cunho sexual, mas de forma meio inocente, sem entender o que significava aquilo. Mas não era eu que fazia ninguém brincar, todos brincavam comigo, todos gostavam.
Tudo geralmente envolvia abaixar as calças dos outros (rsrsrsrsrs), o que aos poucos foi dando espaço para brincadeiras onde se pagavam "micos", que futuramente viraram apostas. O peso das brincadeiras também evoluiu com o tempo, de mostrar a cor da cueca a ficar sem boa parte da roupa (6). Nunca tinha parado para analisar o que acontecia, mas sabia que gostava daquilo, eles também gostavam, boa parte brincou ainda até bem mais velhos, já bem conscientes das coisas. Mas nunca rolava nada mais do que olhar, a curiosidade de ver o outro sem roupa, era excitante, dava febre de tesão em alguns, tremores, os hormônios na fase mais ativa querendo ser descarregados de qualquer forma, mas a gente tinha medo... Até o dia que, num trabalho de escola em grupo, acabou que só um menino apareceu, e ficamos no meu quarto trancados. A gente acabou jogando vídeo-game, e fazendo apostas... e ele também gostava, e muito pelo visto. Ao invés de colocar a roupa quando ganhava, ele queria tirar a minha. Por mais que eu sempre brincasse daquela forma, nunca tinha ficado totalmente nú na frente de outro garoto, mas ele tinha mais vontade que eu, ele me fez ficar só segurando minha boxer com as mãos me cobrindo, até me fazer ficar totalmente sem nada. E ele foi mais longe, ele me fez tocar nele, mas eu só encostei, ainda era algo estranho pra mim, mas ele sabia o que fazia, e me puxou, e botou a mão em mim, e começou a me masturbar e me fazer masturbá-lo... até que eu acabei gozando como nunca na minha vida, e quase que instantâneamente me bateu um enorme sentimento de culpa. Culpa sim, sempre que essas coisas aconteciam, eu me sentia a pessoa mais suja do mundo, porque pra Deus, era a coisa mais abominável da face da Terra, e a culpa me corroeu por dentro por muito tempo. Até eu entender que essa culpa não era minha, era algo que queriam me fazer acreditar, e ter medo.
Depois desse episódio, me caiu completamente a ficha do que eu queria, do que eu gostava, e que um dia eu teria que encarar, mas não era a hora...

O resto fica pra um outro dia...

Comentem ;)

Se quiserem conversar, podem adicionar - guto.qf@hotmail.com

Abraços!


terça-feira, 3 de agosto de 2010

[APRESENTAÇÃO] Prazer...

Achei hoje um bom momento para estrear meu espaço no nosso Cantinho, que eu particularmente vou usar para desabafar com vocês, e contar um pouco sobre a minha vida beeem confusa.

Acho que muitas pessoas devem estar se sentindo assim como eu estou hoje...perdidas, desorientadas. Às vezes nosso chão parece que some, e a gente se encontra num estado de flutuação infinita, num imenso breu. Pra mim, falar sobre as coisas sempre ajuda, então lá vou eu.

Quem sou eu? 
Hmmmm

Sou um típico jovem de cidade grande, classe média, 18~20 anos, Carioca...

Família confusa, brigas em casa, pais que a todo momento parecem que vão se separar, faculdade tomando boa parte do meu tempo, trabalhos, stress, insatisfeito com a aparência...

Mas que no meio de tudo arruma sempre uma brecha pra viver sua vida, sair na noite, conhecer pessoas e sofrer com seus dilemas amorosos.

Solteiro, um pouco triste por isso, prefiro ter companhia, mas também aproveito, e liberto meu lado meio "maligno" quando necessário, quanto a isso, explicarei melhor depois.

Sem muitos amigos, digo no gênero masculino mesmo, minhas amizades são 98% mulheres (isso inclui a parte mulher dos poucos homens rsrsrsrsrs), se faço amigos gays ou eu me envolvo com eles, ou eles comigo, ou rola algum problema, ou a gente acaba passando dos limites, se são héteros, ou escondo quem sou eu de verdade ou eventualmente acham que eu dei em cima...enfim, estou mais seguro rodeado pelas garotas, até porque sempre abro os olhos delas com relação aos caras que chegam nelas ("desiste porque esse me deu mole no MSN", "ih, vi na boate semana passada agarrado com outro cara" ou "esse eh hétero de verdade, agarra e não solta!" rsrsrsrsrs). Mas sim, tenho alguns amigos homens e curto boas amizades independente de quem é a pessoa.

Passei, não a muito tempo, pelo corredor polonês que é quando nossos pais descobrem. Não foi um dia feliz da minha vida, eu diria, mas assim eu estou melhor, mais leve e mais tranquilo com relação a minha sexualidade, mesmo que eles não aceitem, mas guardo esperanças pra que um dia venha a aceitação...

Enfim, aos poucos e com as minhas histórias a gente vai se conhecendo melhor, hoje eu fico por aqui ;)








quarta-feira, 28 de julho de 2010

[TEXTO] Sem medo de ser feliz


Se por assim disser: - Na insegurança dos seus momentos vives como se não soubesses que a vida deve ser um aprendizado.
 
Dormes, alimenta-se, mas não percebes outros que estão a sua volta, queres com toda certeza, ser especia,l mostrar uma realidade que não é a sua. Adora se sentir protegido, ser diferente e tornar visível o seu jeito de menino bom. Mas será que é isto mesmo que você sente? Não seria porventura a maneira mais pratica de se comparar a outros visando ser superior em tudo? Não sabes como isso vai prejudicar-lhe, Pois só ira lhe trazer inseguranças, não confias, achas que por trás de tudo à sempre uma traição.
 
Quero contar-lhe uma coisa: - Na vida devemos ser prudente e com toda certeza sei que és, mas não tão desconfiados a ponto de deixar de amar e sentir o como é bom à aproximação de outro alguém para compartilhar nossos sentimentos, sem ter em mente, desconfianças e pesares, sejas, portanto justo consigo mesmo.
 
Não penses que poderá viver assim toda a sua vida, pois a maneira de encontrar a felicidade é compartilhar seus sentimentos.
 
Uma vida de desconfianças gera solidão, pois é insuportável o convívio de pessoas que automaticamente sente sempre a traição de outros. A prudência e o bom senso é o que torna realmente o ser humano especial e passível de felicidade.
 
Ame sem ter medo de ser feliz, pois apesar dos pesares é com as lutas e com as nossas inseguranças que atingimos o verdadeiro amor, mostre o amor que está encubado em você não olhe para as circunstâncias, mas sim para o prazer de ter uma vida feliz, grata, e proveitosa.
 
De tudo o que a vida nos dá, podes ter certeza, o amor e a esperança são fundamentais para que tenhamos uma vida tranqüila regada de convivências e plenamente vivida.
 
Viver é atingir o auge da felicidade, por isso não se negue o direito de ser feliz.
 
Marlene Luiz